Gramado do Estádio do Café ainda está muito encharcado


Gramado do Estádio do Café ainda está muito encharcado

 O sol dos últimos dias não foi suficiente para secar o gramado do Estádio do Café, palco do jogo do Londrina contra o Metropolitano, domingo, às 16 horas, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Ontem, o corte da grama teve que ser interrompido porque ela estava muito molhada. Durante a semana não foi possível passar o rolo compressor, o que deve ser feito somente amanhã de manhã, segundo Cidimar Ernegas, o Alemão, responsável pelo estádio. De qualquer maneira, o estádio está liberado para o Londrina, que faz hoje à tarde o último coletivo antes do jogo de domingo.
Conforme Alemão, o grande problema do gramado do Café é a contaminação por uma espécie de nematóide que já dura três anos. Os nematóides causam grandes danos em gramados de estação quente em regiões de clima tropical e subtropical. No Estádio do Café, a destruição da grama aparece mais nos meses de outono e inverno. A solução é a troca da terra do gramado e arredores até 30cm de profundidade para acabar com a infestação do verme.
Problemas
Uma troca menos radical estava programada para o final do ano passado, mas sucessivos erros no edital da licitação inviabilizaram a obra. Agora a Fundação de Esportes de Londrina (FEL), que administra o estádio, se prepara para pedir à Secretaria de Obras e de Gestão Pública que inicie um novo processo licitatório. De acordo com Alemão, o procedimento deve consistir em primeiro fazer um projeto básico, e depois a empresa ganhadora faz tudo.
“O orçamento do ano passado era de R$ 570 mil, mas era menos invasivo. Previa a colocação de linhas de drenagem intercaladas com as linhas antigas. As linhas hoje estão de 10 em 10 metros, de lateral a lateral. Na proposta do ano passado, com a intercalação, as linhas ficariam de 5 em 5 metros. Agora a movimentação de toda a terra a 30cm vai exigir um novo sistema de drenagem e de irrigação”, explica Alemão. A previsão de custo para troca do gramado hoje é de R$ 800 mil, que a FEL está tentando viabilizar.
Redação Jornal de Londrina. 

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