Leão de 300 quilos é roubado de um criadouro particular em São Paulo Animal, que não tinha rastreamento, era criado com autorização do Ibama em local que abriga mais de 300 animais

Um leão de nove anos de idade, que não tinha rastreamento e pesava 300 quilos, foi roubado de um criadouro particular na madrugada dessa quinta-feira (1º/5) em Monte Azul Paulista, localizada a 400 quilômetros de São Paulo. O Criadouro Conservacionista São Francisco de Assis funciona com autorização do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e conta com cerca de 330 animais.

O leão Rawell era considerado dócil pelos tratadores (Divulgação)
O leão Rawell era considerado dócil pelos tratadores

As Polícias Civil e Ambiental foram informadas e tentam localizar os autores do furto. Para isso, já contam com algumas pistas. Uma caminhonete com três homens e uma mulher teria sido vista próxima ao local. E, de acordo com o responsável por cuidar do leão, Oswaldo Garcia Junior, o antigo dono do animal, que vive no Paraná, estaria ameaçando tomá-lo de volta.

Ele afirma que o leão foi doado ao Criadouro Conservacionista há quase cinco anos. Teria chegado ao local bastante debilitado, mas agora estaria recuperado e saudável. Um animal bem cuidado e com possibilidade de viver ainda mais cerca de 20 anos valeria perto de R$ 100 mil no mercado negro.

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Segundo Garcia Júnior, os suspeitos invadiram o local e levaram Rawell, como era chamado o animal. Nenhum dos moradores, que ouviram um barulho e notaram a caminhonete, estranharam a ação, porque o criadouro recebe animais com frequência. “Meus três vizinhos daqui da frente viram, mas eles achavam que fosse um pessoal da Polícia Florestal, do Ibama que estava trazendo algum animal. Como a gente recebe muito animal abandonado, machucado, eles acharam que estavam trazendo pra cá para que fossem cuidados”.

Rawell vivia há 5 anos no endereço. Desesperado, o médico que cuida do felino afirma que o leão comia cinco quilos de carne por dia e era dócil. Ele afirmou ainda que espera a devolução para que o leão tenha um final de vida “digno”. A instituição gastava R$ 5 mil por mês para manter o animal.

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