Nas escolas do bilionário chinês Zhang Bangxin, as crianças começam os estudos cedo. São alunos de, no máximo, dois anos que frequentam aulas de 90 a 120 minutos de matemática, história, chinês, inglês, entre outras matérias. As lições custam cerca de US$ 20 a hora. Em comparação, um trabalhador chinês ganha, em média, US$ 2 a hora.
O Grupo de Educação TAL tem escolas que atendem até o Ensino Médio e é um dos maiores nomes da educação privada na China. São cerca de 301 unidades espalhadas por todo o país, um número que aumentou 300% em quatro anos, elevando a US$ 434 milhões o valor de mercado do conjunto. Esses números fizeram o estudante de 36 anos, fundador do grupo, entrar na lista de bilionários do país, com US$ 1,5 bilhão.
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Depois de se formar na Universidade de Sichuan em 2001, Zhang teve sete empregos diferentes, incluindo o de professor, para pagar as taxas para cursar um PhD em ciências humanas na Universidade de Pequim. O tempo dando aulas deu tão certo que ele decidiu iniciar um negócio na área de educação em 2003. Quatro anos depois, o empresário largou o PhD para focar em sua nova companhia, o Grupo de Educação TAL.
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Hoje, menos de dez anos depois, a empresa se tornou uma das cinco maiores instituições de educação da China, um mercado que movimenta mais de US$ 100 bilhões ao ano, com 1,5 milhão de estudantes em 24 cidades. A companhia de Zhang expande suas unidades físicas todos os anos, instalando pelo menos duas novas escolas, além de oferecer cursos online e à distância.
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A iniciativa por meio da internet começou em janeiro de 2010, com cursos à distância sendo lançados em 2012. Mais tarde, a companhia testou uma experiência de “sala de aula às avessas”, permitindo que os estudantes interagissem pelo computador, em vez de somente assistirem as aulas em formato de vídeo. O grupo também lançou recentemente um aplicativo que permite que os alunos se comuniquem com seus tutores a qualquer hora do dia. “Estamos constantemente trabalhando para expandir as ofertas online”, escreveu Zhang em um comunicado.
Somando-se a isso, as escolas TAL adquiriram em setembro de 2015 a Firstleap Education, uma companhia chinesa que promove tutoriais online para crianças entre 2 e 15 anos. No mês seguinte, a companhia investiu US$ 30 milhões na Phoenix E-Learning, a maior plataforma de educação da China. O último investimento do grupo foi em janeiro deste ano, quando fez uma parceria estratégica com a Knewton, outra firma de educação, com planos para assumir a liderança do mercado tecnológico de ensino. “Nós queremos ver de perto onde a tecnologia encontra a educação”, disse Zhang.
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