Dono de prédio manda “cimentar” caminhonete em calçada após desentendimento com vizinho

Imagem divulgada nesta quinta-feira (12) mostra carro cimentado na calçada da Avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte; segundo informações do mestre de obras Celso Antônio de Faria, o dono


O dono de uma picape se negou a retirar o veículo de uma calçada em Belo Horizonte que seria cimentada. A 'solução' do responsável pela empreitada: cimentar o carro junto.Imagem divulgada nesta quinta-feira (12) mostra carro cimentado na calçada da Avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte; segundo informações do mestre de obras Celso Antônio de Faria, o dono do veículo teria se recusado a retirá-lo da via para que ela fosse cimentada
Uma cena inusitada vem chamando a atenção de pedestres e motoristas que passam pela avenida Barão Homem de Melo, na região Oeste de Belo Horizonte. Uma caminhonete está presa em meio a uma calçada concretada nesta quarta-feira (11). O veículo foi “cimentado” após uma longa discussão entre o dono de um prédio e um revendedor de veículos. O episódio singular deve parar na Justiça.
Foto: Reprodução/Lorival F. Lima
Foto: Reprodução/Lorival F. Lima
Isso porque o responsável pelo veículo, Marcos Drumond, promete entrar com uma ação contra a empresa responsável pelas obras do edifício erguido em frente à calçada. Ele alega que o local onde a caminhonete estava já funciona como área de estacionamento há mais de 20 anos. Antes da pick-up ser “cimentada”, o revendedor chegou a discutir com o proprietário do prédio.
Em entrevista à TV Globo, o mestre de obras Celso Antônio de Faria disse que recebeu a ordem para colocar o concreto no espaço após o pedido de retirada do veículo ser negado. “Ele (Marcos Drumond) disse que eu não podia encostar um dedo no carro. A ordem do meu patrão era concretar e os advogados da firma vão entrar pra resolver”, contou.
Foto: Reprodução/Lorival F. Lima
Foto: Reprodução/Lorival F. Lima
No último dia 22, a BHTrans recebeu uma reclamação relacionada ao veículo e agentes foram até o local. Entretanto, eles não encontraram nenhum carro estacionado em lugar indevido, já que a calçada ainda não havia sido construída, o que impossibilitava a autuação seguindo o código de trânsito. Agora a empresa não tem condições de rebocar a caminhonete “concretada”.

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