O cantor Nelson Ned morreu na manhã deste domingo (5), aos 66 anos, vítima de uma grave pneumonia.
Sucesso nos anos 1960, o músico é autor de "Tudo Passará", canção regravada mais de 40 vezes.
Ned deu entrada no Hospital Regional de Cotia, na Grande São Paulo, na tarde deste sábado (4). À noite, seu estado era considerado grave.
Diabético, em 2003 o cantor sofreu um acidente vascular cerebral que o deixou com alguns problemas de comunicação e saúde. Atualmente, vivia em uma residência assistida em São Paulo, recebendo cuidados especiais.
Nascido em Ubá, Minas Gerais, no dia 2 de março de 1947. Começou a carreira nos anos 1960, alcançando popularidade tanto no Brasil quanto na América Latina com repertório romântico. Nos anos 1990, passou a cantar principalmente músicas religiosas.
Como compositor, teve canções suas gravadas por artistas como Moacyr Franco e Agnaldo Timóteo.
Em 1996 lançou a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", fazendo referência ao fato de ser anão e medir 1,12 metro.
Em 2003, o cantor sofreu um acidente vascular cerebral. Ele vivia em São Paulo, sob a guarda e cuidados de Neuma, uma de suas irmãs.
Carreira
Primogênito dos 7 filhos de Nelson de Moura Pinto e Ned d´Ávila Pinto, ele saiu de Ubá (MG) para tentar a vida no Rio de Janeiro aos 17 anos. Começou bem distante dos palcos, trabalhando em uma linha de montagem de uma fábrica de chocolates. Cantou em boates paulistas e cariocas antes da maioridade e era escondido embaixo do balcão das casas quando o Juizado de Menores passava para fiscalizar.
Tempos depois, passou a ser figura recorrente no programa do Chacrinha, que ele considera o “pai de sua carreira artística”. Foi na televisão que conquistou espaço e sucesso com o hit "Tudo passará", uma de suas primeiras músicas.“Ele foi um divisor de águas na minha vida. Me deu oportunidade e comida. Devo muito ao falecido amigo. Foi muito difícil ser cantor de brega e anão neste país”, relembrou Ned em entrevista ao G1 em 2012.
Um acidente vascular cerebral, sofrido em 2003, fez Ned passar os últimos anos sob a guarda e cuidados da irmã Neuma. O AVC afetou sua parte vocal, assim como memória.
Com 32 discos gravados em português e espanhol, Ned cantou no Carnegie Hall e no Madison Square Garden, ambos em Nova York. Seu grande hit foi “Tudo passará”, faixa que era sua predileta, conforme contou ao G1. “É a que mais gosto. Quando cantei em um programa fui aplaudido de pé no meio da música. Isso é ser brega? Quem não é brega quando fala de amor? É o amor que é brega, não a minha música.”
Primogênito dos 7 filhos de Nelson de Moura Pinto e Ned d´Ávila Pinto, ele saiu de Ubá (MG) para tentar a vida no Rio de Janeiro aos 17 anos. Começou bem distante dos palcos, trabalhando em uma linha de montagem de uma fábrica de chocolates. Cantou em boates paulistas e cariocas antes da maioridade e era escondido embaixo do balcão das casas quando o Juizado de Menores passava para fiscalizar.
Tempos depois, passou a ser figura recorrente no programa do Chacrinha, que ele considera o “pai de sua carreira artística”. Foi na televisão que conquistou espaço e sucesso com o hit "Tudo passará", uma de suas primeiras músicas.“Ele foi um divisor de águas na minha vida. Me deu oportunidade e comida. Devo muito ao falecido amigo. Foi muito difícil ser cantor de brega e anão neste país”, relembrou Ned em entrevista ao G1 em 2012.
Um acidente vascular cerebral, sofrido em 2003, fez Ned passar os últimos anos sob a guarda e cuidados da irmã Neuma. O AVC afetou sua parte vocal, assim como memória.
Com 32 discos gravados em português e espanhol, Ned cantou no Carnegie Hall e no Madison Square Garden, ambos em Nova York. Seu grande hit foi “Tudo passará”, faixa que era sua predileta, conforme contou ao G1. “É a que mais gosto. Quando cantei em um programa fui aplaudido de pé no meio da música. Isso é ser brega? Quem não é brega quando fala de amor? É o amor que é brega, não a minha música.”
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