Na pesquisa anterior, a presidente aparecia com 34% das intenções de voto
De acordo pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3), as intenções de voto na presidente
Dilma Rousseff (PT) subiram
de 34%,
em junho, para 38% neste início de julho. Segundo o levantamento, no
cenário mais provável para as eleições de outubro, o pré-candidato do
PSDB à Presidência, senador
Aécio Neves, aparece com 20% da preferência eleitoral, ante 19% na
pesquisa anterior. O pré-candidato do PSB,
Eduardo Campos, também subiu no levantamento: de 7% para 9%.
Em junho, a soma de todos os concorrentes de Dilma alcançava 32%, ante
34% da presidente. Agora, Dilma empata com os opositores, com 38% contra
38%. Brancos e nulos somam 13%, ante 19% em junho. Os indecisos ainda
são cerca de 11%, ante 13% no mês anterior.
Entre as candidaturas de partidos nanicos, o pastor Everaldo (PSC)
aparece com 4% (ante 4% em junho). José Maria (PSTU) tem 2%, e Eduardo
Jorge (PV), 1%. No levantamento anterior, os dois apresentavam 1% das
intenção de voto, cada. Mauro Iasi (PCB) e Luciana Genro (PSOL) também
somam 1% das intenções. Levy Fidelix (PRTB) e Eymael (PSDC) não
pontuaram.
Segundo turno
De acordo com a pesquisa, Dilma ganharia de Aécio com 46% dos votos,
contra 39%. Em junho, o placar era de 46% da petista contra 38% do
tucano. Se o adversário fosse Eduardo Campos, Dilma venceria com 48% dos
votos contra 35%. Em junho, esse cenário apontava 47% para a atual
presidente contra 32% do ex-governador de Pernambuco.
Taxa de rejeição
A taxa de rejeição da presidente Dilma Rousseff caiu de 35%,
registrados em junho, para 32%. Aécio Neves e Eduardo Campos têm,
respectivamente, 16% e 12% de rejeição. Em junho, a porcentagem de
entrevistados que disseram que não votariam de jeito nenhum em um dos
dois candidatos era de 29% para ambos.
A popularidade de Dilma varia muito entre as regiões do país. No
Nordeste, onde a petista obteve o melhor desempenho, Dilma tem 55% das
intenções de voto; no Norte, 44%; no Centro-Oeste, 35%, no Sul, 33%, e
no Sudeste, 28%.
Dilma Rousseff também leva vantagem entre as camadas mais pobres da
população. No grupo dos que vivem em famílias com renda de até dois
salários mínimos, a presidente da Repúblcia aparece com 45% da
preferência eleitoral. Entre os que recebem de cinco a dez salários, ela
alcança 26%. No estrato dos mais ricos, tem 30%.
Copa
A pesquisa Datafolha mostra ainda que a proporção de eleitores favoráveis à
Copa no
Brasil subiu de 51% para 63%. O orgulho com a realização do Mundial foi
a 60%. E para 76% dos entrevistados, os torcedores que
ofenderam a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal.
O levantamento do Datafolha foi realizado entre os dias primeiro e 2 de
julho, com 2.857 eleitores em 177 municípios brasileiros. A margem de
erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. O nível de
confiança de 95%.