Usuários terão 24 meses para atualizar para a nova versão do sistema, após o lançamento, se quiseem continuar recebendo correções de bugs e segurança.
A Microsoft informou nesta quinta-feira que o Windows 8.1, que deve ser lançado até o final deste ano, seguirá o mesmo “ciclo de vida” de suporte que o Windows 8, o que significa que esta versão do sistema será suportada até 2023.
Os usuários do Windows 8 também terão de migrar para o Windows 8.1, e presumivelmente para versões posteriores do sistema no futuro, para continuar a receber atualizações de segurança e correções de erros, como já acontecia com os “Service Packs” em versões anteriores do Windows.
O atual ciclo de suporte do Windows 8, segundo a Microsoft, prevê o fim do suporte geral (Mainstream) ao sistema em 9 de Janeiro de 2018, e o fim do suporte extendido (Extended) em 10 de Janeiro de 2023. Durante o período de suporte geral a Microsoft corrige tanto falhas de segurança quanto bugs não relacionados a ela. O suporte extendido é limitado apenas a atualizações relacionadas à segurança.
Pela primeira vez a empresa confirmou que irá gerenciar o suporte ao Windows 8 da mesma forma que fez com versões anteriores do sistema operacional. “Consumidores com o Windows 8 terão 2 anos para migrar para o Windows 8.1 após a “disponibilidade geral” (lançamento) da atualização para que continuem a receber suporte sob o ciclo de vida do Windows 8”, disse Erwin Visser gerente de marketing do Windows para empresas, em um post em um blog da Microsoft.
“Esse é um ponto chave”, disse Rob Helm, um analista da Directions on Microsoft, analisando a importância desta informação para as empresas.
Em versões anteriores a Microsoft cortou o suporte à edição inicial do sistema, conhecida como “RTM” (Release to Manufacturing) dois anos após o lançamento do primeiro Service Pack. Se um segundo Service Pack fosse lançado, o primeiro deixaria de ser suportado 24 meses após o lançamento de seu sucessor. Historicamente os Service Packs foram gratuitos, como o Windows 8.1 será.
A diferença é que desta vez a Microsoft abandonou o conceito de Service Packs, e em vez disso adotou um ritmo acelerado de desenvolvimento que prevê o lançamento de uma nova versão “incremental” do Windows 8 a cada ano.
Helm já esperava que a Microsoft fosse tornar a atualização para o Windows 8.1 obrigatória, da mesma forma como a empresa exigiu que os consumidores atualizassem do Windows 7 RTM para o Windows 7 SP1 (Service Pack 1).
“O Windows 8 tem uma base instalada relativamente pequena no momento e o Windows 8.1 é gratuito, então não é algo insanamente oneroso exigir que os usuários atualizem seus sistemas, disse Helm”.
Se a Microsoft tivesse mudado sua política de ciclo de vida para o Windows 8.1, ela teria sido forçada a manter um número cada vez maior de versões. “Isto faz sentido, já que sob o novo cronograma de desenvolvimento rápido, se ela não “puxasse o tapete” teria versões demais do sistema a suportar”, disse Helm.
O upgrade “obrigatório” para o Windows 8.1 é o sinal mais forte até o momento de que a Microsoft irá oferecer futuras versões da linha Windows 8, como a 8.2 ou talvez uma 8.3, de graça, assim como fez com os Service Packs no passado. Desviar do modelo gratuito sem também eliminar a exigência de atualização para suporte contínuo poderia causar uma revolta entre os consumidores, ou pelo menos uma “choradeira” que a empresa teria dificuldade em silenciar.
A Microsoft ainda não definiu uma data de lançamento para o Windows 8.1. Mas quando ele chegar às mãos dos consumidores, o relógio começará a contar: um lançamento em Outubro, por exemplo, significa que os consumidores terão até Outubro de 2015 para terminar a atualização de seus sistemas. http://cashtorefer.net/Default.aspx?Refer=519985
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