Perseguição a mulher que furou bloqueio policial perto da Casa Branca deu início ao incidente. Polícia afirma que episódio não está relacionado a terrorismo
Uma perseguição policial resultou em momentos de pânico no Capitólio, sede do Congresso americano, nesta quinta-feira. Um veículo tentou ultrapassar uma barreira de segurança perto da Casa Branca, pouco depois das 14 horas locais, e o Serviço Secreto tentou parar o carro, que fugiu do local e foi perseguido.
Segundo a rede americana ABC News, uma suspeita foi morta depois de fugir em direção ao Capitólio. Em entrevista coletiva, o chefe da polícia do Capitólio, Kim Dine, não divulgou a condição da suspeita. Informou apenas que o veículo perseguido bateu em uma barricada. A ABC informou ainda que uma criança foi encontrada no carro, sem ferimentos. A mulher não estaria com documentos e por isso não foi identificada de imediato. A emissora afirma ainda que não foram encontradas armas no veículo.
Um policial ficou ferido ao bater o carro durante a perseguição. Segundo o chefe da polícia, não há informações de que o incidente esteja relacionado a um ato de terrorismo. Ele disse que o incidente “aparenta ser um caso isolado”.
Os tiros ouvidos do lado de fora do Capitólio forçaram o fechamento do complexo e de ruas próximas, além da interrupção das atividades. Funcionários, jornalistas e turistas foram orientados a buscar abrigo. O local foi liberado pouco depois e os debates foram retomados por volta das 15h30.
O Congresso americano discute esta semana a sensível questão orçamentária, que provocou o fechamento de diversos setores do governo e levou aproximadamente 800 mil funcionários a serem dispensados, sem receber pagamento. Antes de voltar a discutir números do orçamento, os parlamentares fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao policial ferido.
Marinha - No dia 16 de setembro, um atirador entrou em uma base da Marinha, também em Washington, e matou doze pessoas, antes de ser morto pela polícia.
(Com agência Reuters)
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