JMJ: flash mob empolga,
Expectativa era de que os 3 milhões de fiéis seguissem à risca a coreografia programada para dar as boas vindas ao papa Francisco na Missa de Envio
Se o flash mob organizado pela Jornada Mundial da Juventude, que de nada teve de movimento espontâneo, diga-se, será o maior do mundo, os órgãos responsáveis por este tipo de contagem de recorde, como o Guinness, dirão futuramente. O fato é que a coreografia armada para recepcionar o papa Francisco na Missa de Envio, que encerra a JMJ 2013, não foi seguida à risca pelos três milhões de fiéis que se espremem na praia de Copacabana.
Ensaiada exaustivamente por milhares de peregrinos, com campanhas na TV e divulgação em redes sociais, a coreografia de fácil execução enfrentou o empecilho do cansaço de quem madrugou na praia mais famosa do Brasil, e o fato de que, por mais que os passos fossem simples, não é fácil coordenar uniformemente tamanha multidão.
Os momentos de palmas e pulos empolgaram os fiéis e o mar de gente impressionava no telão. Tão logo os dançarinos no palco trocavam o passo e chamavam os fiéis, mesmo com alguns closes na imagem para auxiliar, ficou nítido que a multidão "se embaralhava". Não conseguia seguir uniformemente o que foi planejado com tanto afinco. Nada, porém, que tirasse o ânimo de quem dormiu pouco, e mal, para se despedir do Pontífice.
Peregrinos exaustos
O cansaço que se abateu sobre os jovens participantes da JMJ já era visível antes do Papa Francisco chegar ao palco montado em Copacabana para a missa de envio, que encerraria o evento religioso. Quando dançarinos surgiram no palco para um último ensaio, por mais que os peregrinos tentassem seguir a coreografia, ficou claro que muitos não tinham os passos decorados – e o telão não ajudava nos closes de quem estava no palco para ensinar.
O cansaço que se abateu sobre os jovens participantes da JMJ já era visível antes do Papa Francisco chegar ao palco montado em Copacabana para a missa de envio, que encerraria o evento religioso. Quando dançarinos surgiram no palco para um último ensaio, por mais que os peregrinos tentassem seguir a coreografia, ficou claro que muitos não tinham os passos decorados – e o telão não ajudava nos closes de quem estava no palco para ensinar.
Antes do papa Francisco subir ao palco para dar início ao último evento oficial da JMJ, os padres Renato Martins, diretor executivo dos Atos Centrais, e Jorjão, da igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, foram os encarregados de animar o público que pernoitou nas areias e ruas de Copacabana.
Enquanto o papa Francisco em seu papamóvel tomava mais um chimarrão oferecido por um fiel, e beijava, como de praxe, o rosto de mais algumas dezenas de crianças, pela orla de Copacabana, os padres tentavam uma interlocução com os jovens, puxando músicas católicas que não eram repetidas em coro. "Esta é a juventude do Papa", foi o único canto que a multidão espremida na areia teve forças ainda para pronunciar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário