Na área da Segurança Pública, a Operação Verão Paraná 2013/2014
observou redução nos roubos, veículos furtados/roubados, homicídios e no
índice de perturbação do sossego, na comparação com a temporada do ano
anterior. Paralelamente, houve aumento na apreensão de drogas. Essas são
algumas das conclusões que a Secretaria da Segurança Pública divulgou,
no início da manhã desta quarta-feira (12), com a apresentação dos
principais resultados operacionais obtidos pelas polícias Militar, Civil
e Científica durante os trabalhos da Operação Verão. O volume de
maconha apreendida cresceu 80% (passando de quase 8 para 14,3 quilos) e o
de crack 54% (passando de quase 1.800 para mais de 2.770 pedras). Já a
cocaína apresentou queda de 78% nas apreensões (passando de 728 para 157
gramas). O balanço consta no relatório produzido pela PM.
Mesmo com maior movimento nas praias, os roubos registrados pela PM – na comparação com o ano anterior – caíram 8% (137 ocorrências contra 126); os veículos roubados reduziram 55% (passando de 20 para 9) e os furtados 15% (de 44 para 37). Durante o período, o fluxo médio diário de veículos de passeio circulando no litoral aumentou 7%, de acordo com monitoramento da Polícia Militar. “O trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, juntamente com as orientações e salvamentos do Corpo de Bombeiros e com atendimentos mais rápidos da Polícia Científica, nos exames solicitados, garantiram um verão mais seguro”, afirma o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Durante os 75 dias de operação (15% mais longa do que a operação anterior), de 20 de dezembro a 05 de março, a Polícia Militar apreendeu 126 armas, prendeu 754 pessoas e apreendeu 68 adolescentes. Houve, ainda, 11 estupros. Também segundo a PM, houve aumento de 57% nas notificações de trânsito (de 3.274 na temporada anterior para 5.143), com 18 veículos recuperados.
“A Operação Verão foi um sucesso, tivemos uma redução na criminalidade e em tudo aquilo que poderia afetar o veranista, que pode aproveitar a temporada com tranquilidade. A PM fez a sua parte, desempenhando bem o trabalho”, diz o comandante-geral da Polícia Militar, César Vinícius Kogut.
A preparação para a Operação Verão na PM começou em maio do ano passado, com ações do setor de inteligência. “De dezembro a fevereiro foi o ápice da aplicação do efetivo ostensivo. Tivemos a preciosa participação de Polícia Civil, Águas do Paraná, Copel, Sanepar, que no todo resultaram nesses bons índices”, conta o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos.
BOMBEIROS – Entre as atividades educativas, foram distribuídas 27.254 pulseirinhas de identificação para as crianças (aumento de 37% em relação a 2012/2013). Para garantir a segurança dos banhistas, os profissionais do Corpo de Bombeiros fizeram 57.455 advertências e 864 salvamentos. A temporada terminou com seis afogamentos. “Tivemos um número baixíssimo de afogamentos e das ocorrências de forma geral no litoral do Estado. Isso demonstra que todo o nosso planejamento prévio surtiu efeito e conseguimos cumprir nosso dever, atendendo bem a população”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Juceli Simiano Junior.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO – No início da Operação Verão, a perturbação do sossego chegou a ocupar 80% das chamadas ao telefone 190, demanda semelhante aos últimos anos, de acordo com o acompanhamento feito pela PM. A situação desencadeou ações para diminuir o crime, com tolerância zero contra a perturbação do sossego e apoio irrestrito do Poder Judiciário (Juizado Especial Criminal). Com as medidas adotadas e o comprometimento do efetivo policial, o número de ocorrências diminuiu 51%, tendo como base o mesmo período do ano anterior.
TRÂNSITO - Os resultados do policiamento rodoviário mostram 4.890 autuações no transcorrer da Operação Verão, com registro de 6.996 situações de excesso de velocidade, 54 casos de embriaguez (artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro) e outros 27 pelo artigo 306, com um total de 194 acidentes (119 feridos e dois mortos).
HOMICÍDIOS – De acordo com dados estatísticos da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública, houve redução de 20,8% no índice de homicídios dolosos (com intenção de matar), verificado durante a Operação Verão deste e do ano passado (24 contra 19 ocorrências).
OPERAÇÕES AÉREAS – E, para garantir agilidade nos atendimentos de urgência e emergência, um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) transportou 73 vítimas para hospitais especializados. Foram 96 missões de bombeiros e 26 missões policiais com o uso da aeronave no litoral.
APROVAÇÃO – Os números demonstram todo o empenho obtido durante o período, corroborado com pesquisa realizada pela PM junto aos veranistas, que demonstrou que 91% dos entrevistados aprovou os serviços da corporação, relatando que foram bem atendidos – 63% perceberam melhoras no serviço da corporação.
POLÍCIA CIVIL – A Polícia Civil instaurou 803 inquéritos durante este verão no litoral. Entre os 536 flagrantes lavrados, 96 foram por violência contra a mulher (Lei Maria da Penha), 119 por embriaguez ao volante, 113 por furto/roubo e 54 por tráfico. O restante refere-se a outros crimes.
De acordo com as informações do relatório da Polícia Civil, também foram apreendidos 12 quilos de maconha; 3,3 quilos de crack; 601 gramas de cocaína, 24 pontos de LSD, 43 pontos de ecstasy e oito frascos de lança-perfume.
“Batemos o recorde no número de veranistas, então seria normal se houvesse aumento da criminalidade, o que não ocorreu, pela dedicação dos policiais escalados para trabalhar na operação. Outro fator que contribuiu foi o empenho do governo do Estado, que adquiriu mais viaturas e aumentou consideravelmente o efetivo, garantindo maior segurança para a população”, avalia o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat.
POLÍCIA CIENTÍFICA – Os principais objetivos dos trabalhos conduzidos pela Polícia Científica na região litorânea neste período foram humanizar o atendimento e acelerar a produção dos laudos necessários. “Trouxemos os serviços para perto do veranista, para que não precisasse passar por mais transtornos ao recorrer a nós, uma vez que se tratavam de casos de pessoas que já haviam sido vítimas de algum crime ou acidente”, conta o diretor administrativo da Polícia Científica, Moisés Nunes.
“E a resposta dada também foi mais célere, muitas vezes com a entrega do laudo até no mesmo dia. Por exemplo, exames toxicológicos não vieram mais para Curitiba, sendo feitos lá mesmo no litoral”, explica ele. Em casos de óbitos, os deslocamentos também foram minimizados, sempre que possível.
Ao todo, a Polícia Científica fez 384 perícias durante esta Operação Verão (foram 157 pelo Instituto de Criminalística e 227 pelo Instituto Médico-Legal). Havia duas bases da instituição no litoral, em Guaratuba e em Matinhos.
Foram 55 exames realizados pela Seção de Crimes Contra o Patrimônio (por exemplo, em veículos e de chave falsa), nove pela Seção de Acidentes de Trânsito, 20 pela Engenharia Legal (incêndio, intensidade sonora, equipamentos eletrônicos, máquinas e equipamentos), 27 da Seção de Crimes Contra a Pessoa, nove de Identificação Perícia e Judiciária, 37 de Balística Forense (arma de fogo, arma branca e munição).
Mesmo com maior movimento nas praias, os roubos registrados pela PM – na comparação com o ano anterior – caíram 8% (137 ocorrências contra 126); os veículos roubados reduziram 55% (passando de 20 para 9) e os furtados 15% (de 44 para 37). Durante o período, o fluxo médio diário de veículos de passeio circulando no litoral aumentou 7%, de acordo com monitoramento da Polícia Militar. “O trabalho integrado entre as polícias Civil e Militar, juntamente com as orientações e salvamentos do Corpo de Bombeiros e com atendimentos mais rápidos da Polícia Científica, nos exames solicitados, garantiram um verão mais seguro”, afirma o secretário da Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
Durante os 75 dias de operação (15% mais longa do que a operação anterior), de 20 de dezembro a 05 de março, a Polícia Militar apreendeu 126 armas, prendeu 754 pessoas e apreendeu 68 adolescentes. Houve, ainda, 11 estupros. Também segundo a PM, houve aumento de 57% nas notificações de trânsito (de 3.274 na temporada anterior para 5.143), com 18 veículos recuperados.
“A Operação Verão foi um sucesso, tivemos uma redução na criminalidade e em tudo aquilo que poderia afetar o veranista, que pode aproveitar a temporada com tranquilidade. A PM fez a sua parte, desempenhando bem o trabalho”, diz o comandante-geral da Polícia Militar, César Vinícius Kogut.
A preparação para a Operação Verão na PM começou em maio do ano passado, com ações do setor de inteligência. “De dezembro a fevereiro foi o ápice da aplicação do efetivo ostensivo. Tivemos a preciosa participação de Polícia Civil, Águas do Paraná, Copel, Sanepar, que no todo resultaram nesses bons índices”, conta o subcomandante-geral da PM, coronel Péricles de Matos.
BOMBEIROS – Entre as atividades educativas, foram distribuídas 27.254 pulseirinhas de identificação para as crianças (aumento de 37% em relação a 2012/2013). Para garantir a segurança dos banhistas, os profissionais do Corpo de Bombeiros fizeram 57.455 advertências e 864 salvamentos. A temporada terminou com seis afogamentos. “Tivemos um número baixíssimo de afogamentos e das ocorrências de forma geral no litoral do Estado. Isso demonstra que todo o nosso planejamento prévio surtiu efeito e conseguimos cumprir nosso dever, atendendo bem a população”, afirma o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Juceli Simiano Junior.
PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO – No início da Operação Verão, a perturbação do sossego chegou a ocupar 80% das chamadas ao telefone 190, demanda semelhante aos últimos anos, de acordo com o acompanhamento feito pela PM. A situação desencadeou ações para diminuir o crime, com tolerância zero contra a perturbação do sossego e apoio irrestrito do Poder Judiciário (Juizado Especial Criminal). Com as medidas adotadas e o comprometimento do efetivo policial, o número de ocorrências diminuiu 51%, tendo como base o mesmo período do ano anterior.
TRÂNSITO - Os resultados do policiamento rodoviário mostram 4.890 autuações no transcorrer da Operação Verão, com registro de 6.996 situações de excesso de velocidade, 54 casos de embriaguez (artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro) e outros 27 pelo artigo 306, com um total de 194 acidentes (119 feridos e dois mortos).
HOMICÍDIOS – De acordo com dados estatísticos da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) da Secretaria da Segurança Pública, houve redução de 20,8% no índice de homicídios dolosos (com intenção de matar), verificado durante a Operação Verão deste e do ano passado (24 contra 19 ocorrências).
OPERAÇÕES AÉREAS – E, para garantir agilidade nos atendimentos de urgência e emergência, um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) transportou 73 vítimas para hospitais especializados. Foram 96 missões de bombeiros e 26 missões policiais com o uso da aeronave no litoral.
APROVAÇÃO – Os números demonstram todo o empenho obtido durante o período, corroborado com pesquisa realizada pela PM junto aos veranistas, que demonstrou que 91% dos entrevistados aprovou os serviços da corporação, relatando que foram bem atendidos – 63% perceberam melhoras no serviço da corporação.
POLÍCIA CIVIL – A Polícia Civil instaurou 803 inquéritos durante este verão no litoral. Entre os 536 flagrantes lavrados, 96 foram por violência contra a mulher (Lei Maria da Penha), 119 por embriaguez ao volante, 113 por furto/roubo e 54 por tráfico. O restante refere-se a outros crimes.
De acordo com as informações do relatório da Polícia Civil, também foram apreendidos 12 quilos de maconha; 3,3 quilos de crack; 601 gramas de cocaína, 24 pontos de LSD, 43 pontos de ecstasy e oito frascos de lança-perfume.
“Batemos o recorde no número de veranistas, então seria normal se houvesse aumento da criminalidade, o que não ocorreu, pela dedicação dos policiais escalados para trabalhar na operação. Outro fator que contribuiu foi o empenho do governo do Estado, que adquiriu mais viaturas e aumentou consideravelmente o efetivo, garantindo maior segurança para a população”, avalia o delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat.
POLÍCIA CIENTÍFICA – Os principais objetivos dos trabalhos conduzidos pela Polícia Científica na região litorânea neste período foram humanizar o atendimento e acelerar a produção dos laudos necessários. “Trouxemos os serviços para perto do veranista, para que não precisasse passar por mais transtornos ao recorrer a nós, uma vez que se tratavam de casos de pessoas que já haviam sido vítimas de algum crime ou acidente”, conta o diretor administrativo da Polícia Científica, Moisés Nunes.
“E a resposta dada também foi mais célere, muitas vezes com a entrega do laudo até no mesmo dia. Por exemplo, exames toxicológicos não vieram mais para Curitiba, sendo feitos lá mesmo no litoral”, explica ele. Em casos de óbitos, os deslocamentos também foram minimizados, sempre que possível.
Ao todo, a Polícia Científica fez 384 perícias durante esta Operação Verão (foram 157 pelo Instituto de Criminalística e 227 pelo Instituto Médico-Legal). Havia duas bases da instituição no litoral, em Guaratuba e em Matinhos.
Foram 55 exames realizados pela Seção de Crimes Contra o Patrimônio (por exemplo, em veículos e de chave falsa), nove pela Seção de Acidentes de Trânsito, 20 pela Engenharia Legal (incêndio, intensidade sonora, equipamentos eletrônicos, máquinas e equipamentos), 27 da Seção de Crimes Contra a Pessoa, nove de Identificação Perícia e Judiciária, 37 de Balística Forense (arma de fogo, arma branca e munição).
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