Em época de crise o setor
do calçado português não pode queixar-se. De acordo com o Jornal de
Negócios, Portugal está a exportar o calçado com preços mais elevados do
que o italiano e a importar menos sapatos de Itália, o número um deste
setor.
Economia
As notícias relativas ao setor do calçado português são
animadoras. As exportações têm crescido, sendo que o valor a que os
sapatos são vendidos para Itália é 4,40 euros superior ao valor pago
pelo calçado transalpino importado. E mais, as importações de sapatos
italianos já são inferiores às exportações.
Em declarações ao Jornal de Negócios, Paulo Gonçalves, diretor
de comunicação da associação portuguesa do setor, a APICCAPS, revelou
que “no ano passado exportámos para Itália 2,2 milhões de pares, no
valor de 57 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 6,6% em
relação ao ano anterior”.
Mas as boas notícias não se ficam por aqui. Ainda de acordo com Paulo Gonçalves, “as importações desceram para 10,5%, para os 38 milhões de euros, correspondentes a 1,8 milhões de sapatos”.
Os sapatos portugueses estão atualmente a ser exportados com um preço médio de 25,57 euros, sendo que o calçado importado ronda os 21,17 euros.
O crescimento no setor prende-se ainda com o facto de as grandes marcas italianas estarem a escolher Portugal para produziram os seus sapatos.
“Há muitas indústrias de calçado em Itália a fechar, pelo que as marcas italianas andam agora à procura de fornecedores em Portugal, onde podem ter a mesma qualidade com um preço melhor”, explico Reinaldo Teixeira, dono da Carité, um dos maiores exportadores de calçado em Portugal.
Todos estes fatores contribuíram para colocar Portugal na segunda posição do ranking dos sapatos mais caros do mundo, só ultrapassado pela Itália.
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Mas as boas notícias não se ficam por aqui. Ainda de acordo com Paulo Gonçalves, “as importações desceram para 10,5%, para os 38 milhões de euros, correspondentes a 1,8 milhões de sapatos”.
Os sapatos portugueses estão atualmente a ser exportados com um preço médio de 25,57 euros, sendo que o calçado importado ronda os 21,17 euros.
O crescimento no setor prende-se ainda com o facto de as grandes marcas italianas estarem a escolher Portugal para produziram os seus sapatos.
“Há muitas indústrias de calçado em Itália a fechar, pelo que as marcas italianas andam agora à procura de fornecedores em Portugal, onde podem ter a mesma qualidade com um preço melhor”, explico Reinaldo Teixeira, dono da Carité, um dos maiores exportadores de calçado em Portugal.
Todos estes fatores contribuíram para colocar Portugal na segunda posição do ranking dos sapatos mais caros do mundo, só ultrapassado pela Itália.
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